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Canal de Suez: navio encalhado no Egito

O Canal de Suez localizado no Egito, foi criado para encurtar a distância entre Europa e Ásia, para que os navios não precisem contornar a África e com isso aumentar o tempo em trânsito (transit time) da rota em quase um mês.

É a rota marítima mais movimentada do mundo, totalizando R$ 55 bilhões em mercadorias todos os dias através dos 106 navios que nele atravessam diariamente. 

O NAVIO ENCALHADO  

E é por isso que no dia 23 de março, uma terça-feira, quando um navio da Ever Given de 400 metros de comprimento encalhou na travessia, e bloqueou o Canal de Suez, o mundo se comoveu.

De acordo com as autoridades do canal, o navio teve uma pane elétrica e foi arrastado por fortes ventos durante uma tempestade de areia, o que fez com o que o navio ficasse atravessado no canal, barrando a passagem dos navios que estavam atrás. 

Ao todo foram 6 dias de canal fechado, e aproximadamente mais de 370 navios ancorados em fila aguardando para fazer a passagem por ele. O navio encalhado da Ever Given, com aproximadamente 20 mil contêineres a bordo, contou com uma grande equipe de engenharia para realizar a operação de liberação pois havia o risco do navio desequilibrar ou se partir. 

Foi mobilizado retroescavadeiras na margem do canal e retirada parte do peso da embarcação para finalizar o desencalhe do navio.

Empresas especializadas em comércio marítimo estimam que, no total, as perdas econômicas direta ou indiretamente ligadas ao encalhe passem de R$ 300 bilhões, pois cerca de 12% do comércio global navega pelo Canal de Suez e foi afetado com ele bloqueado. 

A SEGUNDA PARADA DO NAVIO

Com a operação de liberação do navio finalizada, tudo indicava que este problema estava resolvido. Mas na verdade, esse era apenas o começo. O navio da Ever Given, continua parado até segunda ordem.

O governo do Egito, decidiu que o navio só vai seguir viagem após o pagamento da multa de aproximadamente US$ 1 bilhão gerada para a empresa do navio.

As autoridades explicam que esse valor é compensação dos danos causados pela perda de taxas de uso do canal de Suez, pelos danos causados à hidrovia durante a drenagem, pelos custos com equipamentos e materiais para realização da liberação da embarcação. 

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